O esporte sempre foi uma ferramenta de estimulação política,
não temos a maior dúvida quanto a isso, mas também podemos nos conscientizar
que o esporte também transforma, chegando a alguns casos de conquistas
fundamentais e de alicerce para algumas lutas. Por outro lado, podemos colocar
que algumas vezes o esporte foi e é usado para ludibriar e manipular
politicamente as pessoas, mas em todas as ações do homem podem ser usados para
os dois lados, resta a índole de cada um.
Agora, a política e esportes sempre caminharam juntos. O que
não se pode é misturar com politicagem.
Percebe que desde os primórdios, que o esporte era utilizado
como preparação militar, no período da história da Grécia. Utilizado para
restabelecer a paz entre cidades e estados, surgindo assim os jogos olímpicos
que deram a direção para selar a paz entre cidades Gregas para sua realização.
Nos jogos olímpicos
da era moderna, Hitler utilizou dos jogos para demonstrar a força de sua nação
e suas ideias (1936). Sendo uma das melhores olimpíadas da história, um dos
fatos fantásticos, desta época, foi as quatro Medalhas de Ouro do atleta
norte-americano Jesse Owens que venceu os 100 e 200 metros rasos, corrida de
revezamento 4 x 100 e no salto em altura. Mostrando que a tal supremacia só
existia na cabeça do Hitler, e seus seguidores.
A cada vitória
fortalecia a política e a soberania de cada regime, isso no período de Guerra
Fria, período para mostrar poder e força. Espionagem de treinamento, planos e
até boicotes na olimpíada de Moscou e Los Angeles, fatos que fortaleceu o
esporte na Rússia e Cuba.
Nelson Mandela no
ano de 1995, usou o esporte para unir negros e brancos, viu no rúgbi um meio
para unir os povos.
Até o momento, antes de consultarmos além desses fatos
históricos, nós tínhamos como reação padrão evitar essa relação do esporte e
política. Conceituamos que o esporte e puro e para manter essa pureza não pode
sofrer influência de questões que não relacionam diretamente ao jogo em si. Tem
as grandes entidades que querem simplesmente mandar no seu dia a dia, sem
sofrerem influência de governantes.
Desta forma, chegamos ao consenso de que é impossível evitar
que os dois mundos se cruzem, pois não importa a modalidade esportiva ou
torneio, elas sempre envolvem atletas ou equipes que representam comunidades.
Assim, é natural que questões ligadas a esses grupos se
manifestem. Nas arquibancadas, nos clubes, nas praças, nos bares, etc. Restamos
nos policiar para que não pratiquemos politicagem.
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