Bom, já sabemos que o esporte era pratica a muitos
anos atrás na forma de lutas, corridas, saltos e outros. Isso nas civilizações
antigas. Na revolução industrial, o esporte foi incorporado como atividade
social com o aumento do tempo de lazer e uma maior interação social. Desta
forma surge as competições esportivas.
A disseminação das práticas esportivas nas classes
menos favorecidas tendo como objetivo principal a busca de diversão. Com a valorização
da educação física nas escolas e com uma maior circulação de informações sobre
os esportes na fase inicial, contribui imensamente pela difusão do esporte.
Os valores aristocráticos de honra, dignidade e
berço estavam ocultados pelos valores burgueses de acumulação de riqueza e
capital. A burguesia industrial reformava o mundo pela transformação em
mercadoria de todas as coisas, entre elas os valores morais e espirituais.
Essa forma de pensar, fundamentou as ideias do
historiador francês Pierre de Frédy (1863-1937), o famoso barão de Coubertin,
que defendia o esporte na escola em todo o mundo. Promovia disputas de
atletismo, tornando assim idealizador dos Jogos Olímpicos.
Jogos Olímpicos, iniciados com base em uma visão
elitista da prática de esportes. Atualmente, são grandes espetáculos que movimentam
grande volume de recurso financeiros, não mudando muito essa visão dos tempos
da era moderna. Excluía-se os amadores da prática esportiva, pelos menos dos
esportes considerados olímpicos. Esses excluídos eram as pessoas que precisavam
trabalhar para ganhar a vida.
Com o mundo caminhando para ser predominantemente
competitivo, sem regra de honra, voltado para o enriquecimento e marcado por
uma enorme massa de proletário ignorante. Esse cenário fez com que o barão de
Coubertin propusesse o amadorismo como símbolo da nobreza dos atletas e
lança-se o lema “ o importante e competir”, desde que as regras elevadas do
esporte, fossem seguidas fielmente.
Em tempos atuais a sociedade fez com que o esporte
fosse levado a um setor economicamente dinâmico e atrativo. Pelo crescente
interesse da sociedade por atividades esportivas, o mercado do esporte teve
elevado crescimento, desencadeando um impacto econômico na compra de
espetáculos esportivos, serviços, equipamentos, classes, vestimentas, publicidade,
patrocínio e outros.
Dessa forma, podemos falar que o mercado esportivo é
muito amplo, podendo além de atingir outros mercados, pode ser dividido em
modalidades. A mídia por sua vez tem um papel importantíssimo na divulgação do
produto esporte, influenciando assim na economia, com poder de controlar as
massas pensantes. Culturas são influenciadas, divulgadas, alteradas por
influência da mídia.
A realização de atividades esportivas causa, na maioria das vezes, impactos
positivos
sobre a economia. O dinheiro arrecadado, os empregos gerados, são exemplos
destes impactos. Tive o privilégio de participar da Rio 2016, como voluntário,
o que me orgulha muito. Desta forma percebi que a valorização do esporte, visto
como produto, produzindo excelentes negócios, que movimenta muitos setores
como: hotéis, camping, restaurantes, transporte e o comércio de forma geral.
Além de movimentar outros setores como o turismo, divulgação entre outros
tantos. Não esquecendo os empregos gerados diretos e indiretos com os eventos
esportivos.
Podemos dizer, feliz são os governantes que colocam, e
realmente executam na sua plataforma de governo, o produto esporte como
motivador e gerador de divisas para o seu governo seja ele federal, estadual e/ou
municipal. Chegando assim a beneficiar vários setores da sociedade.
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