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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

A FERRAMENTA POLÍTICA ESPORTE.


O esporte sempre foi uma ferramenta de estimulação política, não temos a maior dúvida quanto a isso, mas também podemos nos conscientizar que o esporte também transforma, chegando a alguns casos de conquistas fundamentais e de alicerce para algumas lutas. Por outro lado, podemos colocar que algumas vezes o esporte foi e é usado para ludibriar e manipular politicamente as pessoas, mas em todas as ações do homem podem ser usados para os dois lados, resta a índole de cada um.
Agora, a política e esportes sempre caminharam juntos. O que não se pode é misturar com politicagem.
Percebe que desde os primórdios, que o esporte era utilizado como preparação militar, no período da história da Grécia. Utilizado para restabelecer a paz entre cidades e estados, surgindo assim os jogos olímpicos que deram a direção para selar a paz entre cidades Gregas para sua realização.
Nos jogos olímpicos da era moderna, Hitler utilizou dos jogos para demonstrar a força de sua nação e suas ideias (1936). Sendo uma das melhores olimpíadas da história, um dos fatos fantásticos, desta época, foi as quatro Medalhas de Ouro do atleta norte-americano Jesse Owens que venceu os 100 e 200 metros rasos, corrida de revezamento 4 x 100 e no salto em altura. Mostrando que a tal supremacia só existia na cabeça do Hitler, e seus seguidores.
A cada vitória fortalecia a política e a soberania de cada regime, isso no período de Guerra Fria, período para mostrar poder e força. Espionagem de treinamento, planos e até boicotes na olimpíada de Moscou e Los Angeles, fatos que fortaleceu o esporte na Rússia e Cuba.
Nelson Mandela no ano de 1995, usou o esporte para unir negros e brancos, viu no rúgbi um meio para unir os povos.
Até o momento, antes de consultarmos além desses fatos históricos, nós tínhamos como reação padrão evitar essa relação do esporte e política. Conceituamos que o esporte e puro e para manter essa pureza não pode sofrer influência de questões que não relacionam diretamente ao jogo em si. Tem as grandes entidades que querem simplesmente mandar no seu dia a dia, sem sofrerem influência de governantes.
Desta forma, chegamos ao consenso de que é impossível evitar que os dois mundos se cruzem, pois não importa a modalidade esportiva ou torneio, elas sempre envolvem atletas ou equipes que representam comunidades.
Assim, é natural que questões ligadas a esses grupos se manifestem. Nas arquibancadas, nos clubes, nas praças, nos bares, etc. Restamos nos policiar para que não pratiquemos politicagem.

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