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sábado, 20 de julho de 2019

O PRODUTO ESPORTE.

Bom, já sabemos que o esporte era pratica a muitos anos atrás na forma de lutas, corridas, saltos e outros. Isso nas civilizações antigas. Na revolução industrial, o esporte foi incorporado como atividade social com o aumento do tempo de lazer e uma maior interação social. Desta forma surge as competições esportivas.
A disseminação das práticas esportivas nas classes menos favorecidas tendo como objetivo principal a busca de diversão. Com a valorização da educação física nas escolas e com uma maior circulação de informações sobre os esportes na fase inicial, contribui imensamente pela difusão do esporte.
Os valores aristocráticos de honra, dignidade e berço estavam ocultados pelos valores burgueses de acumulação de riqueza e capital. A burguesia industrial reformava o mundo pela transformação em mercadoria de todas as coisas, entre elas os valores morais e espirituais.
Essa forma de pensar, fundamentou as ideias do historiador francês Pierre de Frédy (1863-1937), o famoso barão de Coubertin, que defendia o esporte na escola em todo o mundo. Promovia disputas de atletismo, tornando assim idealizador dos Jogos Olímpicos.
Jogos Olímpicos, iniciados com base em uma visão elitista da prática de esportes. Atualmente, são grandes espetáculos que movimentam grande volume de recurso financeiros, não mudando muito essa visão dos tempos da era moderna. Excluía-se os amadores da prática esportiva, pelos menos dos esportes considerados olímpicos. Esses excluídos eram as pessoas que precisavam trabalhar para ganhar a vida.
Com o mundo caminhando para ser predominantemente competitivo, sem regra de honra, voltado para o enriquecimento e marcado por uma enorme massa de proletário ignorante. Esse cenário fez com que o barão de Coubertin propusesse o amadorismo como símbolo da nobreza dos atletas e lança-se o lema “ o importante e competir”, desde que as regras elevadas do esporte, fossem seguidas fielmente.
Em tempos atuais a sociedade fez com que o esporte fosse levado a um setor economicamente dinâmico e atrativo. Pelo crescente interesse da sociedade por atividades esportivas, o mercado do esporte teve elevado crescimento, desencadeando um impacto econômico na compra de espetáculos esportivos, serviços, equipamentos, classes, vestimentas, publicidade, patrocínio e outros.
Dessa forma, podemos falar que o mercado esportivo é muito amplo, podendo além de atingir outros mercados, pode ser dividido em modalidades. A mídia por sua vez tem um papel importantíssimo na divulgação do produto esporte, influenciando assim na economia, com poder de controlar as massas pensantes. Culturas são influenciadas, divulgadas, alteradas por influência da mídia.
A realização de atividades esportivas causa, na maioria das vezes, impactos positivos
sobre a economia. O dinheiro arrecadado, os empregos gerados, são exemplos destes impactos. Tive o privilégio de participar da Rio 2016, como voluntário, o que me orgulha muito. Desta forma percebi que a valorização do esporte, visto como produto, produzindo excelentes negócios, que movimenta muitos setores como: hotéis, camping, restaurantes, transporte e o comércio de forma geral. Além de movimentar outros setores como o turismo, divulgação entre outros tantos. Não esquecendo os empregos gerados diretos e indiretos com os eventos esportivos.
Podemos dizer, feliz são os governantes que colocam, e realmente executam na sua plataforma de governo, o produto esporte como motivador e gerador de divisas para o seu governo seja ele federal, estadual e/ou municipal. Chegando assim a beneficiar vários setores da sociedade.





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