Desde a era primitiva o homem
tem relação com o esporte. Quando fugiam de animais predadores, lutavam por
áreas e regiões, disputando domínios no início das coletividades. Muitos
acreditam que depois da alimentação, a mais antiga atividade humana é o
esporte. Contudo, o homem para sobreviver, precisava lutar, correr, saltar,
lançar objetos, praticar arco e flecha, nadar, entre outras atividades as quais
hoje possuem modalidades esportivas específicas. Nessa mesma época relacionavam-se
os esportes aos rituais e práticas religiosas, os cultos aos deuses.
Percebe-se que a prática
esportiva teve início remoto, onde já havia monumentos de vários estilos dos
antigos egípcios, assírios e hebreus com cenas de luta, jogos de bola,
acrobatas e danças.
Já no Brasil existem muitas
dúvidas quanto ao surgimento do esporte no país. Alguns defendem que no ano de
1837, surge um projeto para ensino de ginástica, natação, equitação e dança
para meninas desamparadas do Rio de Janeiro, a ser administrada pelas paróquias
locas.
Mas as competições de fato,
têm início em 1846, onde o esporte disputado era o remo. Que curiosamente duas
canoas fizeram uma regata no Rio de Janeiro do século XIX, as publicações da
época descreveram que existia uma assombrosa massa popular na Regata da
Abolição, que foi acontecer novamente no Rio de Janeiro, em maio de 1888.
Um dos primeiros defensores do
esporte como inserção social no país, foi Rui Barbosa. É dele o parecer da
Reforma do Ensino de 1882, sobre a importância da educação física e dos
esportes na formação dos jovens do pais.
Rui Barbosa deu seu parecer
sobre o Projeto 224 — Reforma Leôncio de Carvalho, Decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução
Pública —, no qual defendeu a inclusão da ginástica nas escolas e
a equiparação dos professores de ginástica aos das outras disciplinas. Nesse
parecer, ele destacou e explicitou sua ideia sobre a importância de se ter um
corpo saudável para sustentar a atividade intelectual.

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